A educação pública é uma das principais propostas e promessas dos candidatos à presidência da República brasileiros atuais. Talvez isso possa nos indicar a real situação de tal área.
Sim, admito que o Brasil vem investindo uma verba significativa em educação, como diz a segunda reportagem “linkada” abaixo, 214 escolas técnicas federais e 16 faculdades públicas novas foram(vão) ser construídas. Muito bom, mas... e os professores? E a qualidade de ensino? E a dificuldade para passar para uma faculdade?
Infelizmente esses são mais problemas que não se resolvem construindo mais escolas, mas aumentando a qualidade de ensino das já existentes, o que está diretamente relacionado a professores da rede pública recebendo salários bons, assim sentindo-se valorizados e motivados a trabalhar.
Tal deficiência é visível para todos os membros da sociedade brasileira, até pelos políticos. Percebe-se isso devido ao fato de, por exemplo, ter se criado as tais cotas para ingresso de faculdades. Aproximadamente 50% das vagas das universidades são reservadas para alunos que cursaram o ensino médio inteiro em rede pública de ensino, e há subcotas para pardos, negros e raças “socialmente excluídas”. Essa medida serve para que exatamente? Para os alunos que não tiveram uma boa educação poderem entrar em uma universidade boa? Para o governo diminuir o peso na consciência por não oferecer um ensino fundamental e médio público de qualidade na maioria dos casos?
Tal atitude eu acho completamente errada e irresponsável por parte do governo, pois apesar de ela possibilitar que o aluno entre em uma faculdade pública de qualidade, ele (generalizadamente falando) não terá competência para manter o nível exigido pela faculdade porque não recebeu uma base de qualidade.
Concluindo, acho que o aumento do salário e um investimento da especialização de professores da rede pública de ensino são duas medidas fundamentais para o sistema de educação público brasileiro começar a melhorar. Muitos políticos prometem levar a inclusão digital para tais escolas, construir mais delas e etc., e não digo que essas atitudes não sejam benéficas, mas apenas acho que há medidas que devem ser tomadas anteriormente.
A educação é o principal fator de desenvolvimento de um país, ela gera mão-de-obra qualificada, o que permite que os cidadãos cheguem a níveis mais elevados e os faz questionar as atitudes consideradas erradas do governo, assim melhorando a administração do país, melhorando a qualidade de vida da população.
Então, é assim que eu deixo mais uma questão para ser debatida por vocês, caros leitores. Espero que gostem e também discutam sobre esse assunto.
Links:
http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2008/10/15/mais_de_80_dos_professores_se_sentem_desvalorizados_revela_pesquisa-585952104.asp
http://www.educacionista.org.br/jornal/index.php?option=com_content&task=view&id=3838&Itemid=47
Até mais.
O problema já começa com a corrupção. Os tributos pagos para investir no ensino publico é convertido para a casa dos nossos "queridos" políticos. Por isso todos os colégio estão abandonados e ninguém tem peito de resolver.
ResponderExcluirEsse programa de cotas também nao acho legal, pois algumas pessoas estudam com muita dificuldade e acabam perdendo a vaga da faculdade para uma pessoa que só frequentou as aulas e não recebeu nenhuma informação.
Recentemente li uma reportagem que dizia que a melhor maneira de melhorar a qualidade do ensino das instituições públicas seria obrigar os políticos a matricularem seus filhos em tais instituições. Acho que essa seria a única saída realmente, pena que seja somente uma utopia.
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